Outros olhares e novos conceitos

Segundo o autor Jair Ferreira dos Santos, o ambiente artistico que estamos inseridos está centrado no cotidiano; nas midias massificadas, tecnologia, desigualdades sociais, e no narcisismo hipnotico.

Chegamos ao limite do individualismo, em meio ao ápice das redes sociais. Ironico não? Em varios livros de história, política, e sociologia estes conceitos são previsíveis.

Que de fato, artistas contemporaneos conseguem nos impressionar com sua ousadia e criatividade... É fato constatado. Já não é só a Monalisa, com meus respeitos a Da Vinci, mas milhares de pintores em todo planeta. Dá uma conferida:


YUE MINGUON


Marcelo de Aguiar
Disponível em: http://www.deart.ufu.br/fotoslabpintura.html


Sem autoria
Disponível em:http://artistlevel.org/pt/event/curso-de-pintura-contemporanea

Estrangeiro

O ator americano Sylvester Stallone tem uma extraordinária capacidade de síntese.

Após assistir inumeros Rambos e Stallone Cobra ; o ator que recentemente filmou Os Mercenários no Brasil me surpreendeu relatando sua experiência cinematrogáfica aqui com propiedade: 

“Você pode explodir o país inteiro e eles ainda dizem: Obrigado! Aqui está um macaco para você levar de volta para sua casa” afirmou Stallone.

Talvez os representantes do nosso país nunca tenha se sentido tão hospitaleiro. Pode vir ao Brasil, destruir e fazer o que bem entender que o pacato brasieleiro agradece.

Confesso que desde a minha infancia ao ler a carta de Pedro Vaz Caminha, na aula de história, não vi uma descrição tão interessante quanto a do ator americano. Em ambos os casos, convidativas para apropiar-se de uma país onde o discernimento não é uma caracteristica natural. Afirmou Pedro Vaz Caminha a sua majestade(...) portanto não cuidássemos de aqui por força tomar ninguém, nem fazer escândalo; mas sim, para os de todo amansar e apaziguar (...) esta tática Stallone, fucnionou muito bem há 500 anos atrás.

Espero que o ator não tenha esquecido o macaco que lhe foi dado. Se o enrredo dos filmes de Stallone fossem tão esperituosos como os seus comentários, talvez eles seriam respeitados não só pela galera da musculação, mas também pelos criticos de cinema. Esta aí uma sugestão!

Daqui até a eternidade

O tempo não para.

Vinte anos após o poeta marginal da década de 80 partir em “um trem pras estrelas” seu fiel e escudeiro amigo exagerado embarca no mesmo trem e no mesmo dia.

Hoje nós estamos orfãos dos pensamentos proguessitas que modificou a concepção do rock no Brasil, o som estonteante de garagem. O percursor desta geração foi o Barão Vermelho , no vocal o inconfundivel Cazuza. Ezequiel Neves era o produtor da banda, o primeiro a acreditar no sucesso do garoto prodígo e em uma nova concepção do rock nacional.

Amigos inseparaveis, Ezequiel Neves e Cazuza se distanciaram por 20 anos com a morte do cantor em 1990. Pode ser capricho do destino, mas no dia 7 de julho deste ano, aniversario da morte de Cazuza, Ezequiel Neves morreu vitima de um tumor maligno no cerebro deixando os fãs saudosos dos dois expoentes do rock nacional.

Em entrevista Cazuza afirmou que a letra de Exagerado definia exatamente o amor que ele sentia pelo amigo Ezequiel Neves. Como ele mesmo cantou para o amigo “Amor da minha vida, daqui até a eternidade. Nossos destinos foram traçados na maternidade...” E foi mesmo!