Atitude Rock

Energia, poesia e muita diversão.

O Rock surgiu no fim da década de 40, nos Estados Unidos, misturando várias carateristicas da cultura negra americana e a popularidade da guitarrra eletrica alcançada na década de 50.

Pouco interessa a velha discussão se o primeiro registro do Rock se deu com Elvis, com ovo, ou com a galinha. Os efeitos sociais do Rock, geração após geração, me faz acreditar que este estilo ainda está sendo contruído em varias possibilidades e subgenêros musicais.


O rock já embalou hinos de liberdade, de amor, igualdade social, criticando abertamente a sociedade e seus preceitos provincianos. Pena que muita gente ainda acredita que o rockeiro é o “Lobo mau”: Desordeiro, bagunceiro, drogado, e aí se vai...

Existem rockeiros, pagodeiros, sertanejos, que se comportam de diferentes formas. Rock não é um rotulo. É um modo alternativo de perceber o mundo em volta. Até porque ser diferente nunca fez mal a ninguém. Vida longa ao Rock!

LIBERDADE DE ESCOLHA?

Nada é mias elementar e fundamental ao ser humano do que a liberdade de escolhas. Impedir o exercício deste direito é comparável a institucionalizar o autoritarismo ideológico e o fundamentalismo despótico, que historicamente foram responsáveis por inúmeros genocídios, e ainda hoje faz vítimas em alguns países do oriente.



Se não defendermos a nossa liberdade quanto direito fundamental ninguém fará isso por nós.

No entanto varias pessoas tem discutido exaustivamente, uma “pseudo liberdade”, que garante o direito de opinião de uma parcela da sociedade, mas que inutiliza a liberdade de outras pessoas.

Em entrevista o vocalista da Banda Detonautas afirmou que ninguém é obrigado a aceitar e a conviver com homossexuais. E não é mesmo. Mas a partir do momento que expomos nossa aversão ao modo de ser de uma pessoa, colocamos a nossa liberdade de conviver ou não com as outras pessoas acima da liberdade de cada um ser como é.



Inicialmente foi tolerado aos olhos do mundo o posicionamento de Adolf Hitler dizendo que o mundo não era obrigado a conviver com a presença dos judeus. Após o holocausto, varias pessoas se demonstraram sensíveis ao genocídio, mas não foi possível resgatar as vidas perdidas pelo preconceito.

Hoje percebemos a formação de grupos de repúdio e intolerância a orientação sexual de cada indivíduo e algumas vezes a TV contribui para isso. Recentemente à marginalização dos grupos sociais em um programa televisivo popularesco tem chamado a atenção. Entre outras pérolas, já teve participantes dete reality show dizendo que o HIV só era transmitido por homossexuais e que um participante descendente de negro “nem era tão negro assim”.



É um equivoco atribuir a liberdade as ações deliberadas de pessoas que proclamam seu preconceito e sua intolerancia ao proxímo.Adimitir atos como estes é dar ao opressor o consentimento de hostilizar e assim oprimir as minorias.

Impossibilitados de ascender às fogueiras, condenar quem não segue sua cartilha, inseri-los em câmaras de gás, que tal institucionalizarmos o preconceito com um novo nome: LIBERDADE DE ESCOLHA! Liberdade?