Solte as Bruxas!

Halloween.

De onde vem esta comemoração, que diverte e assusta varias pessoas em todo o mundo?



Originalmente o Halloween não tinha relação direta com o dia das bruxas "abrasileirado" ou com as travessuras que os garotos americanos fazem nesta data.

A "Hallow evening", ou noite sagrada se relaciona a festa dos mortos, um culto pagão praticado antes da era cristã e que celebrava ritos entre sacerdotes druida e seus antepassados. Com a era cristã, em 741 D.C, o papa vigente modifica a comemoração do "dia de todos os santos" do mês de maio, e passa para o dia 1 de Novembro. No dia anterior começava as comemorações da festa de todos os santos, que era chamada de All Hallow’s Eve.

O que notamos hoje no Halloween , ou na noite da bruxas, é uma correlação com os mortos que cede espaço para o uso de disfarces, fantasias, brincadeiras, e as tradicionais historias que amedrontam as crianças e divertem a todos.



A sociedade atual evidentemente tornou a data fonte de lucro, a exemplo de tantas outros comemorações.

Na dúvida, se é uma festa santa ou a noite das bruxas...

Solte as bruxas!

Solidão que nada!

Solidão.

Ausência. Espaço para refletir. Introspecção.

Em algum momento você já se sentiu só?


Quando uma pessoa afirma estar sozinha, logo caracterizamos na mente um cenário vazio, sem ninguém por perto. No entanto, "Estar efetivamente só" pode se distinguir literalmente do "se sentir só", mesmo estando em companhia de outras pessoas.


Segundo o IBGE, cerca de 4 milhões de brasileiros moram sozinhos, o equivalente a 9 % da população nacional. Este índice é pequeno se comparado a França em que 50% dos moradores moram sozinhos, ou a Inglaterra em que um terço das casas tem um único morador.

É óbvio que o fato destas pessoas morarem sozinhas não afirma que elas são solitárias. Nada impede que uma pessoa que mora sozinha esteja sempre na companhia de amigos ou pessoas que comparilhe atividades diárias e afins, e que em divergência a isto uma pessoa morando com sua família se sinta só, e sem ninguém para dialogar.

A solidão neste contexto não se restringe a um único siguinificado. De acordo com alguns internautas, participantes de uma rede de relacionamento para pessoas que gostam de viajar sozinhas, o grande "barato" de viajar sozinho é a liberdade e o encontro consigo mesmo. Em uma viagem solitária, os participantes se sentem livres para escolher se isolar em dado momento, ou conhecer novas pessoas e interagir com mundos divergentes.

Esse sentimento também é comum aos que preferem morar sozinho; ao invés de solidão eles ostentam a tranquilidade e o sossego, e ainda oscilam entre a companhia dos amigos e os momentos de introspecção.

Não é necessário estar isolado para se sentir sozinho. E quem está isolado poderá refletir nos momentos de solidão, ou ainda quebrar o vazio se aproximando de alguém. O importante é aproveitar o momento, da maneira que lhe convém.





Tempos hipermodernos

Que falta o Chaplin nos faz!

O clássico do cinema, Tempos Modernos, estrelado por Charles Chaplin caracterizou com exatidão o cenário urbano pós década de 30 marcado pela industrialização e o controle da maquina sobre o trabalho humano. Chaplin neste longa metragem protagonizou uma das maiores criticas ao capitalismo ainda vigente, denunciando com humor as desigualdades entre os pobres e as familias abastadas detentora dos meios de produção.

Após meio secúlo da denominada "modernidade", Chaplin estranharia ao se deparar com a era tecnológica que estamos inseridos. A maquina já não controla o homem e a produção industrial como na década de 30; ela perdeu espaço para o consumismo.

O homem hipermoderno se preocupa com sua auto-realização, e quer vivencia-la imediatamente. Nesta busca incessante, o prazer é a melhor opção para satisfação dos seus sentidos. Sem identidade definida, a ordem é ser feliz a qualquer custo.


Para o filósofo francês Gilles Lipovetsky, autor do livro "O império do efêmero", a denominada "hipermodernidade" seria comparada a uma segunda fase da modernidade plenamente exarcebada. O individualismo e a valorização da imagem neste cenário atingem o seu apogeu, caracterizando socialmente o que ele denomina como "modernidade consumada".

O que de fato presenciamos é considerado por Lipovetsky e por outros estudiosos como uma reação ao modernismo vivenciado no último secúlo. O que nos falta no presente é o senso critico presente nas obras de Chaplin, em meio ao marketing consumista, e as ideologias politicas que nutre a intelectualidade na velha marcha "pão e circo". Uma pitada de criticidade ao prototipo "Macunaína" que vivemos, contribuiria para utilizarmos melhor os "avanços da modernidade" em vez de permanecermos fantoches de interesses mercadologicos.

Betinho em sua campanha contra fome denunciava que a vida de um assalariado pouco se diferenciava da qualidade de vida de um escravo limitado ao básico para sua sobrevivencia em uma senzala. O que nos faltaria então seria um espelho; aquele instrumento magico que assustava os indígenas em suas tribos há 500 anos.

Desafio de criança
















Que bom seria se a infancia nunca acabasse.

Não me refiro aos anos que o tempo nos rouba, mas ao sorriso sem medo, ao espirito arteiro!

Talvez o fascinio na infancia, é o se permitir, a descoberta.

Na imaginação de uma criança viver é uma grande viagem.

Em meio a um mundo que exige seriedade e controle sobre as propias atitudes e emoções, cada um de nós podemos vasculhar um modo de ser criança e deixar esta energia fluir... De pés descalços, brincando um pouquinho com o mundo, e vivendo cada dia como uma grande oportunidade de se divertir e ser feliz.

Vale a pena tentar!








Mostre a tua cara!

Você consegue presumir quantas pessoas no Brasil moram nas ruas?


Uma missão dificíl de se mensurar. Afinal, moradores de rua não tem endereço fixo e isso dificultaria qualquer processo de contagem no IBGE, que atualmente estima que existe mais de 1 milhão de pessoas vivendo nas ruas e praças do nosso país.

Vagabundo, drogado, bebado, ladrão... Vários são os adjetivos que caracterizam e estereotipam socialmente aqueles que vivem nas ruas, em condições precárias.

Existem varias pessoas que não tem onde morar, que se envolve com entorpecentes, e se nega a receber um tratamento adequado ou ir para um albergue; fatos como estes são comuns em diversas cidades brasileiras. Em consonância a este cenário a falta de oportunidade e as desigualdades relega muitos a um papel marginal, não cabe a ninguém negar um quadro social comprovado estatiscamente, que a renda no Brasil esta concentrada na mãos de poucos, e que a grande massa encontra diversas barreiras para sobreviver com o que tem.

Em meio a diversos fatores, um fato chama atenção.

Após prestar 5 concurssos, em dois anos, um ex morador de rua passa em um concursso no banco, e assume o cargo de auxiliar adiministrativo.

Casos como este contraria as estatísticas e o preconceito de quem rotula um morador de rua. Existe uma possibilidadede superação. Ubirajara Gomes da Silva, 27 anos, ex morador de rua em Recife, demonstrou que cada cidadão pode ser mais que um numero estatístico contabilizando a desigualdade de um país.
Com esforço e dedicação ele transpôs cada pedra do caminho, e com elas ele terá a possibilidade de construir um novo capitulo da sua historia. Foram 12 anos morando nas ruas. E que venha novas possibilidades.